ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO DISPONIBILIZA TRANSPORTES E SERVIDORES ARRISCAM CARONA

Na cidade rica do povo pobre e de IDH baixo, Prefeito não garante transporte para os servidores que trabalham no interior do município

A Administração Pública do Município de Canindé de São Francisco continua a não conceder transportes para servidores que trabalham na zona rural a distâncias consideraveis de até 40 km da sede do município.

Não bastasse a não concessão de transportes para Vigilantes, Serventes, Assistentes Administrativos, Auxiliar Administrativo e demais pessoal administrativo e de apoio, o Prefeito também não paga nenhum adicional a estes profissionais que arriscam carona para chegar ao local de trabalho.

Durante a semana, de segunda a sexta, a carona é certa no carro utilizado para transportar professores. Mas, nos feriados, nos finais de semana ou quando não tem aula por qualquer outro motivo e não é disponibilizado o transporte dos professores, servidores não têm outra opção a não ser arriscar a carona.

Existem locais de difícil acesso que mal tem circulação de veículos. A Administração Pública de Canindé alega que não tem obrigação de conceder transporte para conduzir servidores moradores da sede e que trabalham no interior. 
Servidores reprovam maneira como esstão sendo tratados!
 

A direção do SINDISERVE-CANINDÉ (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé de São Francisco – SE) rebate alegando que a concessão de transporte para conduzir servidores passa pelas condições de trabalho e que a não concessão de adicional para estes trabalhadores e trabalhadoras demonstram a falta de compromisso da Admistração Pública de Canindé com os profissionais concursados.

“Não entendemos o porquê de uma cidade tão rica em receita permanece a negar a concessão de direitos como estes”. Declara Emanoel Aleixo, Diretor do SINDISERVE-CANINDÉ.




Alguns servidores reclamam que chegam a gastar 30% de sua remuneração mensal com deslocamento para chegar ao local de trabalho. Outros trabalhadores reclamam também do risco à saúde e sua própria vida. “As vezes vou de moto, coloco combustível e me arrisco na estrada empoeirada a noite até chegar ao local de trabalho” reclama o vigilante da Escola Maria Preta localizada no Povoado Surrão que dista 40 km da sede do município de Canindé.

Outra situação é que alguns servidores, por trabalharem em local de difícil acesso, andam a pé mais de 7 Km, pois, alguns locais não têm movimentação de carros. E aí nem com dinheiro resolve, pois, nem carro passa nestes locais.

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