ANA LÚCIA PRESTIGIA POSSE DA NOVA DIREÇÃO DO SINTESE
O clima foi de celebração e muita
expectativa durante a posse da diretoria do maior sindicato do estado de
Sergipe, o SINTESE. A diplomação dos novos diretores da Subsede Sertão,
realizada na manhã do último sábado no município de Nossa Senhora da Glória,
encerrou o ciclo de posses de seis Subsedes da entidade sindical espalhadas por
todas as regiões de Sergipe.
Durante o evento, educadores e
educadoras de todo o estado, se reuniram para prestigiar o grupo que passará a
coordenar as atividades do SINTESE na região. Também estiveram presentes
lideranças sindicais de outras áreas, a exemplo do Sindiserv/Glória, vereadores
e secretários municipais da região, além do prefeito de Nossa Senhora da
Glória, Chico do Correio, e da deputada estadual Ana Lúcia (PT).
Para Ana Lúcia, o SINTESE é um
sindicato estratégico para o desenvolvimento de Sergipe, não apenas por ser a
maior entidade sindical do estado, mas por atuar num campo que é central para o
desenvolvimento social. “Temos clareza de que qualquer nação não depende
somente da educação para o seu desenvolvimento, mas ela não se desenvolve se
não priorizar a educação do seu povo”, apontou a deputada.
Avanços
O recém empossado diretor da Subsede
Sertão do SINTESE, Francisco Filho de Oliveira, avaliou que, mesmo diante das
dificuldades de dos momentos de tensão para a categoria, o cenário tem avançado
na região do Sertão. “Embora tenha sido mantido o discurso de dificuldades e
falta de recursos, neste ano de 2013 tivermos a valorização profissional no que
diz respeito ao piso salarial atendida em 11 dos 13 municípios da Subsede
sertão, o que representa 85% deles”, analisou.
A avaliação do diretor de comunicação
do SINTESE e membro da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação
(CNTE), Joel Almeida, é de que a conjuntura atual é bastante favorável aos
trabalhadores da educação em todo o país devido à ampla discussão em torno de
dois Projetos de Lei que podem representar uma mudança substancial na educação
brasileira: os PL 5500/2013, que destina 10% do PIB para a educação pública, e
o PLC 103/2012, que reserva 75% dos royalties do petróleo para a mesma
finalidade.
“Embora já tenhamos acumulado
diversas vitórias, o salário dos professores precisa melhorar, nossas escolas
precisam ser mais bonitas e mais alegres para que nós, educadores, possamos
ficar mais motivados para o trabalho. Para isso, precisamos de mais recursos,
sejam eles oriundos do petróleo, sejam resultantes da riqueza da nação e do que
ela produz”, defendeu Joel Almeida.
Muito além do piso salarial
Na ocasião, a presidenta do SINTESE,
Ângela Melo, reafirmou o compromisso da entidade sindical não apenas com a
categoria, mas com a defesa da educação pública de qualidade. “O Sintese é um
sindicato de luta e que preza pela transformação da sociedade. A nossa luta não
é só pela defesa do piso salarial, mas pelas condições físicas e estruturais
das nossas escolas. A nossa luta é pelas condições materiais de trabalho”,
defendeu a presidenta.
Defensora história da educação
pública, a deputada Ana Lúcia aproveitou a ocasião para renovar seu compromisso
com a pauta e para reafirmar seu desejo de transformação da realidade.
“Esperamos que com nossas lutas, os nossos sonhos possam ser realizados. E o
maior sonho é de ter uma escola pública, gratuita e de qualidade social”,
afirmou a deputada ao ressaltar a importância de se transformar a escola num
espaço de socialização de bens culturais.
A parlamentar petista chamou ainda a
atenção dos educadores presentes para o papel que eles cumprem no processo de
transformação da sociedade por meio da educação. “É nesta escola que estão os
filhos e as filhas dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade e a
oportunidade que eles têm de elevar o seu nível cultural é no chão da escola. É
para esta categoria que nos temos que nos dedicar e transformar radicalmente a
realidade das escolas”.
Assessoria de Imprensa
Fonte: www.infonet.com.br
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