Servidores de Canindé ocupam Câmara de vereadores

Nessa sexta-feira, dia 16 de janeiro, a movimentação foi intensa na Câmara Municipal dos Vereadores de Canindé do São Francisco, depois do alerta feito pelos dirigentes do SINDISERVE-CANINDÉ (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Canindé), nas redes sociais e durante o programa “Bom Dia 104” na Rádio Comunitária Amanhecer FM. Os sindicalistas denunciaram uma manobra do poder executivo municipal em conjunto com o legislativo, na tentativa de enviar um projeto ao legislativo municipal que tratava de perda de direitos e enfraquecimento do poder de mobilização social dos servidores públicos municipais e por conseguinte ser aprovado em uma sessão extraordinária.

A reunião legislativa foi iniciada às 11h, na abertura dos trabalhos o presidente da casa, Vereador Everaldo Nunes, falou sobre o projeto. “Eu e os meus colegas nos reunimos antes de vir a plenário e decidimos aumentar o prazo para o estudo detalhado do projeto, além de definir a constituição das comissões da casa”, Justificou. Na apresentação dos vereadores presentes, os servidores que estavam no local começaram a vaiar quando o nome do vereador Luciano Ferreira foi falado pela mesa. A vaia ao vereador foi um protesto ao que ele teria dito antes do inicio da sessão, segundo testemunhas. “Vocês mandam no seu chiqueiro e não aqui”, falou. O discurso do vereador na tribuna foi carregado de ataques aos funcionários e a entidade sindical que os representam.

Para a vereadora Ivone Feitosa. “houve uma tentativa clara da administração de investir conta o funcionalismo municipal, por isso que eu e meus colegas pedimos mais tempo para analise do projeto”, explicou.     
De acordo com Emanoel Aleixo. “Houve uma tentativa clara de tirar direitos conquistados pelos servidores públicos municipais, assim como atingir o seu poder de mobilização. Uma verdadeira vergonha para uma gestão que quer legalizar o desvio de função e ampliar a terceirização no município em detrimento do quadro de efetivos que o município tem”, desabafou. 
 A Rádio Comunitária Amanhecer FM esteve presente desde o inicio das movimentações, mas a mesa da casa citou a presença de um veiculo de comunicação, nosso repúdio. Estamos a disposição do município para que possa se pronunciar sobre esse fato, nossa equipe foi a coordenação de comunicação e o gabinete do prefeito para saber se alguém poderia se pronunciar, mas não conseguimos retorno nem por telefone.
Confira o capitulo que gerou polêmica na integra:





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