3 anos sem Cícero Campos: Conheça parte de sua história
Quem conheceu de perto Cícero da Cruz Campos com certeza tem inúmeras boas recordações. O sertanejo alagoano chegou em Canindé em 2007 com sua família, após sua esposa ficar doente, e se instalou após alguns meses na cidade. Agricultor, funcionário público, católico, pai, filho, esposo, militante e comunicador. Conheça um pouco mais sobre a história deste homem que contribuiu positivamente para melhorar o mundo.
Sim, eu sou filho dele. Mas aqui quero registrar algumas características que marcaram a presença dele neste plano. Talvez seja difícil não expressar por aqui palavras que carreguem os sentimentos de filho, mas tentarei fazer essa externação de quem foi Cícero Campos da forma mais impessoal possível.
Pois bem, vamos lá.
Chegada em Canindé
Cícero Campos, ou Seu Cícero, chegou em Canindé ainda em Janeiro do ano de 2007. Trouxe consigo sua esposa, que na época enfrentava uma doença respiratória e seus quatro filhos: Henrique, Ananias, Vanessa e Carluz.
Logo no início de sua chegada, Cícero passou a ser vendedor de frutas, verduras e legumes na feira da cidade e região. Morou na casa da sogra até por volta do mês de Julho do mesmo ano, quando terminou de construir a casa aonde a família mora até hoje.
Alagoano
Cícero Campos foi alagoano da cidade de Canapi. Filho dos agricultores Pedro Vicente e Clemilda Cruz, também se especializou na área da agricultura, passando a produzir grandes colheitas em anos de boa chuva.
Nasceu em 10 de Novembro de 1974 sendo um dos 17 filhos. Passou toda sua infância no Sítio Miró, em Canapi/AL.
Em 1990, casou com a também agricultora Cileide Maria, filha de Angelita Maria e José Correia. Moraram sempre no município de Canapi (até sua mudança pra Canindé). Como resultado do trabalho conjunto com sua esposa, conseguiu a proeza de poder criar algumas ovelhas, gado e outros animais. Um homem muito trabalhador e atencioso com toda sua família.
Militância Política
Cícero sempre foi muito antenado no mundoda política e gostava de participar ativamente dela. Ainda em Canapi, enquanto membro do extinto PFL, foi candidato a vereador da cidade nas eleições de 2004 como forma de montar a chapa do grupo que participava. Conseguiu pouco mais que 60 votos e não foi eleito, assim como o candidato a prefeito conhecido como Antônio Prefeitinho.
Em Canindé, Cícero se aproximou do PT e das pessoas que fazem parte do partido. Enquanto funcionário público, foi um dos membros do SINDISERVE mais ativos. Também foi presidente do PT no município e Tesoureiro da ACONASCE.
Constantemente denunciou os desacasos na admininitração do então prefeito Orlando Porto de Andrade, e por esta razão, foi perseguido sendo inclusive transferido sem razões para um setor de trabalho distante da sede do munícipio, sem receber nada mais por isso, chegando a pagar do próprio salário para poder chegar no local de trabalho.
Por esta razão, junto ao SINDISERVE, entrou com uma ação contra a decisão de Orlandinho e então pôde retornar para a sede do município, após decisão judicial.
Foi tentado pelo ex-prefeito a aceitar uma proposta para que o mesmo parasse a militância e não aceitou. Durante o período em que foi diagnosticado com câncer, ainda foi perseguido pela administração. Na época, o então secretário de Agricultura (secretaria em que estava lotado) se negara inclusive a aceitar os laudos médicos particulares que informava sobre sua doença e que o impedia de voltar a trabalhar.
Durante o período em que esteve em Aracaju cuidando de sua saúde, nunca foi lembrado pela administração, mesmo sendo funcionário público. Após falecer, a gestão não enviou cartas à família, decretou luto na cidade, ou enviou representantes da gestão para falar com a família sobre "o quanto sentiam pela perca".
Ainda em vida, Cícero Campos também creditou dias melhores para a população nas mãos de Heleno Silva, o qual "jurou" na presença de várias outras pessoas que faria o melhor por Canindé em sua gestão. (Recorda, Heleno?)
Religiosidade
Católico fervoroso, sempre foi um excelente líder. Já em Canindé, liderou vários grupos de reuniões católicas na comunidade da Olaria, sendo ainda um ministro da eucaristia.
Sua esposa conta que antes de falecer, Cícero teria se convertido ao protestantismo em uma visita de evangélicos ao hospital onde ficou internado na cidade de Aracaju.
Por: Carluz Lima
Cícero sempre foi muito antenado no mundoda política e gostava de participar ativamente dela. Ainda em Canapi, enquanto membro do extinto PFL, foi candidato a vereador da cidade nas eleições de 2004 como forma de montar a chapa do grupo que participava. Conseguiu pouco mais que 60 votos e não foi eleito, assim como o candidato a prefeito conhecido como Antônio Prefeitinho.
Em Canindé, Cícero se aproximou do PT e das pessoas que fazem parte do partido. Enquanto funcionário público, foi um dos membros do SINDISERVE mais ativos. Também foi presidente do PT no município e Tesoureiro da ACONASCE.
Constantemente denunciou os desacasos na admininitração do então prefeito Orlando Porto de Andrade, e por esta razão, foi perseguido sendo inclusive transferido sem razões para um setor de trabalho distante da sede do munícipio, sem receber nada mais por isso, chegando a pagar do próprio salário para poder chegar no local de trabalho.
Por esta razão, junto ao SINDISERVE, entrou com uma ação contra a decisão de Orlandinho e então pôde retornar para a sede do município, após decisão judicial.
Foi tentado pelo ex-prefeito a aceitar uma proposta para que o mesmo parasse a militância e não aceitou. Durante o período em que foi diagnosticado com câncer, ainda foi perseguido pela administração. Na época, o então secretário de Agricultura (secretaria em que estava lotado) se negara inclusive a aceitar os laudos médicos particulares que informava sobre sua doença e que o impedia de voltar a trabalhar.
Durante o período em que esteve em Aracaju cuidando de sua saúde, nunca foi lembrado pela administração, mesmo sendo funcionário público. Após falecer, a gestão não enviou cartas à família, decretou luto na cidade, ou enviou representantes da gestão para falar com a família sobre "o quanto sentiam pela perca".
Ainda em vida, Cícero Campos também creditou dias melhores para a população nas mãos de Heleno Silva, o qual "jurou" na presença de várias outras pessoas que faria o melhor por Canindé em sua gestão. (Recorda, Heleno?)
Religiosidade
Católico fervoroso, sempre foi um excelente líder. Já em Canindé, liderou vários grupos de reuniões católicas na comunidade da Olaria, sendo ainda um ministro da eucaristia.
Sua esposa conta que antes de falecer, Cícero teria se convertido ao protestantismo em uma visita de evangélicos ao hospital onde ficou internado na cidade de Aracaju.
Por: Carluz Lima
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