Contra jornadas exaustivas serventes de Canindé paralisam nesta terça 22/10
Sobrecarga do trabalho dos serventes é uma realidade nas escolas
municipais, a exemplo da Escola Municipal Domingos Gerônimo, onde a proporção é
de 250 alunos para 1 servente.
Escrito por: Iracema Corso
Trabalhadores serventes do município Canindé de São
Francisco cruzaram os braços na manhã desta terça-feira,
22/10, e realizaram um ato público na Pça Ananias
Fernandes para denunciar a sobrecarga no trabalho e a falta de Equipamentos de
Proteção Individual exigido para a tarefa diária que realizam.
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos
de Canindé de São Francisco, Emanoel Messias Aleixo da Silva, esclarece que a sobrecarga do trabalho dos
serventes é uma realidade comum aos trabalhadores das escolas municipais, a
exemplo da Escola Arthur Edgard da Mota e da Escola Municipal Domingos
Gerônimo, a última localizada no povoado Capim Grosso, onde a proporção é de
250 alunos para 01 servente. A direção do SINDISERVE Canindé informa que desde
o dia 05 de maio a Secretaria Municipal de Educação vem sendo notificada sobre
o assunto, mas não tem tomado nenhuma providência para resolvê-lo.
O sindicato decidiu recorrer ao Ministério Público.
E no último dia 15/10 foi realizada uma audiência pública que contou com a
participação dos trabalhadores, da Procuradora do Município e das Secretarias
Municipais de Planejamento, Administração e Educação.
No fim da audiência, o Ministério Público concedeu
um prazo de 60 dias para que a Administração Municipal providenciasse
equipamentos de proteção e fardas, contratasse novos funcionários para acabar
com a sobrecarga e apresentasse a lista de trabalhadores concursados para
desempenhar a função de servente que foram desviados para ocupar cargos
comissionados.
O presidente do Sindiserve Canindé relatou que a
jornada de trabalho de 30 horas para o servidor público é um dos três
compromissos firmados junto à Administração Municipal, no dia 12 de junho deste
ano, que não vêm sendo cumprido. Conforme acordado, os servidores ainda esperam
a revisão do Plano de Carreira e a cessão dos 100 terrenos para a construção de
moradias para trabalhadores.
“Os trabalhadores de Canindé de São Francisco estão
mobilizados para exigir seus direitos. Pretendemos realizar uma assembleia
geral nos próximos dias para definir um calendário de manifestações e
paralisação para cobrar os tópicos da proposta da Prefeitura que não estão
sendo cumpridos”, garantiu.
Fonte: http://www.cut-se.org.br/
Veja a baixo imagens da paralisação da categoria.
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