Após denuncias do Sindicato, prefeito Heleno Silva responderá ação civil pública impetrada pelo Ministério Público Estadual
O SINDISERVE-CANINDÉ vem provocando o Ministério Público através de denuncias protocoladas, no sentido de rever a situação em que os servidores públicos vem sendo tratados pela atual gestão, onde foi fundamental a decisão do juiz Paulo Roberto Fonseca Barbosa, da Comarca de Canindé de São
Francisco onde determinou a regularização do pagamentos dos servidores de Canindé, como também bloqueio dos bens do prefeito Heleno Silva (PRB) e o afastamento do secretário de finanças José Santos de Andrade ambos acusados de improbidade administrativa.
No último dia 21 de junho de 2016, a Presidenta interina do SINDISERVE-CANINDÉ Rosana Goes de Menezes acompanhou uma servidora pública para o Ministério Público, onde foi feita mais uma denúncia, em relação ao consignado, onde a servidora detém de um consignado no banco Bradesco, onde o mesmo quebrou o contrato por conta dos atrasos que o município vinha fazendo em relação ao repasse dos consignados, onde foi denunciado que o município retia da conta dos servidores, uma vez que o servidor recebia o seu contracheque e nele estava constando que os valores foram debitados para o banco onde se tinha o empréstimo consignado, e então o município não repassava para as financiadoras que neste caso são os bancos, no caso da Caixa alguns servidores recebiam uma cartinha de cobrança e alguns foram até negativados, já o Banco Bradesco, em relação a esta servidora que encaminhamos ao Ministério Público, foi quebra de contrato, de uma certa forma penalizando a servidora. Logo após a denúncia, a servidora pública já entrou com ação com a assessoria jurídica do SINDISERVE-CANINDÉ.
"Este caso da companheira que teve o seu contrato quebrado com o banco Bradesco, serviu de peça fundamental para que conseguisse entrar com essa ação civil pública e conseguir, fazer com que o prefeito fosse penalizado até o afastamento do secretário de finanças, foi mediante a esta denuncia que fizemos" finaliza a Presidente interina do SINDISERVE-CANINDÉ, Rosana Goes de Menezes.
"Nós do SINDISERVE-CANINDÉ, a direção fez, está fazendo e continuará fazendo a sua parte como direção, reivindicando os direitos de todos os servidores públicos municipais de Canindé de São Francisco, levamos muitas denuncias ao Ministério Público, levamos denuncias para que o Ministério Público pudesse estar fazendo a sua parte também, levando até a justiça estes processos de improbidade administrativa, como foi de fato aconteceu nesses últimos dias" declara o Diretor Executivo do SINDISERVE-CANINDÉ José Adailton de Souza.
"Estamos fazendo, como sempre fizemos a nossa parte, agora questionamos o porquê que os vereadores não fizeram nada, os vereadores não tem feito a sua parte, é preciso que a população de Canindé acorde e veja o que se tem feito, nós não somos vereadores, não temos mandato legislativo, mas nós estamos fazendo a nossa parte pelos servidores efetivos, pelos servidores contratados, até pelos comissionados, pois quando acionamos o Ministério Público e em audiência colocamos na mesa que ninguém tinha recebido o seu salário, que tem pessoas com 04, 05 e até 06 meses sem receber o salário, estamos trazendo para nós o que não é de nossa parte, pois o nosso papel é defender os Servidores Públicos Efetivos, mas nós analisando que é melhor para as pessoas contratadas e comissionadas e para toda uma sociedade, nós vimos que não é justo o que estava acontecendo, nós fomos lá, reivindicamos, questionamos, denunciamos ao Ministério Público a falta de pagamento, inclusive, é que nós queremos que os servidores receba o seu salário dentro do mês trabalhado, mas como a administração não está querendo pagar no mês trabalhado, que pelo menos pague no 5º dia útil do mês subsequente" finaliza o Diretor Executivo do SINDISERVE-CANINDÉ, José Adailton de Souza.
Veja na íntegra a denuncia feita pelo SINDISERVE-CANINDÉ ao juiz Paulo Roberto Fonseca Barbosa, da Comarca de Canindé de São
Francisco em relação ao atraso de salário:
Veja na íntegra a ação civil pública.
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