Cartas de cobrança indevida estão chegando para Servidores Públicos Municipais de Canindé de São Francisco, Sergipe.

Há alguns meses, cobranças estão chegando na casa de Servidores Públicos Municipais de Canindé de São Francisco, o motivo seria por conta dos consignados feitos pelos servidores, e que a prefeitura não estaria repassando o valor no dia firmado no contrato.

O curioso é que todo mês é descontado no pagamento do servidor, e vem descrito no contra-cheque, então o servidor crê que está tudo certo, mais aí não está. Há a possibilidade de alguns servidores estarem com o nome negativado, perante o SPC e SERASA.
Procuramos o secretário de Administração, José Cláudio dos Reis, e o mesmo nos passou que o problema está sendo sanado. Mas a Direção do SINDISERVE-CANINDÉ, orienta aos servidores públicos municipais que estão recebendo  cartas de bancos, contendo informações que os servidores tem um prazo para regularizar os débitos, que procurem um escritório de contabilidade para verificar se o seu nome está negativado, caso esteja PROCURAR IMEDIATAMENTE O SINDISERVE-CANINDÉ, para que possamos entrar com ação judicial de danos morais.
Documentação necessária para entrar com a ação judicial:
01 – Comprovante que está com o nome negativado aos órgãos SPC e SERASA;
02 – Cópia do Contrato de consignado perante ao banco;
03 – Cópias: RG, CPF, COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA.

O que é Serasa e SPC?
A Serasa (Centralização dos Serviços Bancários S/A) é uma empresa privada criada por bancos e financeiras; já o Serviço Nacional de Proteção ao Crédito (SPC) é um órgão de serviço da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Ambos armazenam dados cadastrais de empresas e cidadãos, bem como apontamentos que indicam dívidas vencidas e não pagas, além de registros de protestos de títulos, ações judiciais, cheques sem fundos e outros registros provenientes de fontes públicas e oficiais.
Ambos armazenam dados cadastrais de empresas e cidadãos, bem como apontamentos que indicam dívidas vencidas e não pagas, além de registros de protestos de títulos, ações judiciais, cheques sem fundos e outros registros provenientes de fontes públicas e oficiais.
Todas estas informações são fornecidas aos bancos, às lojas do comércio, às pequenas, médias e grandes empresas, que pagam para obtê-las (cerca de R$ 1 por consulta). É por isso que ao efetuar uma compra em alguma loja de shopping, por exemplo, o cliente tem seu CPF (Cadastro de Pessoa Física, uma espécie de identidade do cidadão junto à Receita Federal) consultado, via telefone. O mesmo acontece na hora de se pegar um empréstimo em banco ou financeira.

O objetivo da Serasa e do SPC é tentar garantir que seus clientes não sofram calote, isto é, não recebam por um serviço prestado ou produto vendido. De acordo com o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Nelson Miyahara, a loja pode perfeitamente se recusar a vender algum produto à vista para quem está na 'lista negra'. "Ela pode ser encarada como uma garantia do comerciante de que aquele cheque ou crédito, por exemplo, não vale", explica.
É BOM SABER
1 - É considerado inadimplente, para efeito de registro no SPC, atraso maior que 15 dias na quitação de débitos.
2 - Após a regularização do débito, a empresa deverá comunicar ao SPC e Serasa para cancelar do mesmo.
3 - Em relação a cheques sem fundos, o emissor só pode ter seu nome incluído na Serasa e SPC após o mesmo ter sido apresentado pelo menos duas vezes.
4 - Suposto devedor não pode ter seu nome no cadastro da Serasa e SPC enquanto há processo discutindo a dívida.
5 - A Serasa e o SPC são obrigados a notificar o consumidor (por escrito) que o nome do mesmo se encontra em seus cadastros.
Fontes: Procon, Andif e BC

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